Desta vez não houve dramas, nem lágrimas, nem letras de músicas ditas ao acaso. Houve a serenidade de quem sabe aguardar o futuro. Agora aqui estou eu nesta cidade tão estranha e que quero tanto que venha a ser minha. Sinto-me um homenzinho verde a passear por estas ruas de sotaque espanhol, uma menina indefesa que quer a sua mãe, ou quem sabe, só alguém a quem ligar a dizer “hei, dói-me o joelho”.
E não houve lágrimas, nem despedidas. Como se nunca me fosse embora, como se não fosse por muito tempo. Nada de radical iria acontecer. Um beijinho, um olhar para trás.
Não houve jantar formal, noite passada às claras, maquilhagem e presentes. “Se choras dou-te uma pêra”. Por agora apetecia-me ter dramatizado, levado peras e peras de recordações que ficariam marcadas na pele. Por agora queria ter tido consciência do ridículo das discussões e aproveitado esse tempo para declarações debaixo do lençol.
Comer peras debaixo do lençol. É isso que me apetece agora.
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3 comentarios:
prontooo, eu mando-te uma prenda um dia destes.
(uma pera?)
eu ja tenho dois presentes lalalala la!!!
nãaaaaaao! queijadas... ora.
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