26 marzo 2009

Preciso de uma chave.
A que engolimos naquele dia de verão.
No dia em que caminhávamos com as costas pesadas, o cabelo oleoso e as unhas dos pés sujas. O dia em que não paravas de falar. Em que me contavas histórias de fazer rir e aquelas que me levavam a viajar por sonhos distantes de mãos dadas e pés entrelaçados por baixo da areia de praia. Glup.
O cadeado é um labirinto sem fim. Em que a cada passo há um abismo, a cada obstáculo, um suspiro.
E de pensar que eu já tive essa chave. Era só ter feito click.

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