Naquele dia perdi-me. Perguntavam-me o nome e já não sabia o que responder. Começa por éme, dizia, era a única certeza. Depois a conversa ia crescendo e as minhas convicções diminuíam. Sabia que já não era aquela que tinha sido, a que tinha aprendido a ser. Mas quem era então? Um ser amorfo, estático, errante pelos caminhos da vida. Não tinha filme preferido, nem género musical. Restaurante ou perfume de referencia.
Era o fim. E com ele vinha o princípio
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