Está tão perto.
Vejo-o ali, depois do terceiro buraco à esquerda. Cuidado para não cair.
Está tão perto que me suga como um aspirador de folhas das experiências científicas. Olha-me com um sorriso tentador. Uma prostituta eterna.
Vicias-me em ti e nas tuas promessas de amanhã. De uma vida passada que foi e não volta e que afinal não era assim tão apetitosa como o bolinho de carne e o molho de tomate. Ou talvez fosse até melhor. Um melhor mais açucarado, com mais gosto de uma cozinha de calorias baixas e bolachas integrais com água.
Tentas-me como se de um sonho de tratasse. Como se a cortina laranja e as almofadas coloridas me trouxessem um conforto extraviado que na verdade de perdeu na indelével inconsistência da plenitude.
Pára de me enganar seu chulo comedor de mentes.
Eu bem sei que não estas assim tão perto.
Ainda faltam alcançar muitos longes pra esse perto se aproximar.
A prefeitura diz que fecha 553 mil buracos por ano.
Vem daí a fama dos políticos
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