Não te vás embora.
Que mania de abandonar as pessoas. Fugir como se de nada se tratasse.
Sabes qual é o teu problema? Irritas-me. Criança.
Chegas como se nada fosse. Bates à minha porta, olhas-me com sorriso de gelados e castelos. Invades a rotina com o “prim-pim” do telemóvel e o café a meio da tarde. E se vou à farmácia, lá estás tu. E se vou almoçar, tu mais uma vez. Larga-me. Deixa-me viver à minha maneira.
Não faças isto assim, vai por aquele caminho, porque é que ainda fizeste aquilo? Não te esqueças do remédio. Obvio que ainda não lavaste o carro. Desaparece.
Cala-te uma vez na vida! Agora quem fala sou eu.
Não gosto que te vás embora. Não és a rainha do universo.
Que mania de lapidar o destino.
Egoísta.
E nem pensaste em mim. Eu sei que não pensaste.
E eu? Vou ficar aqui. Onde não há mails porque nada se passa, onde não há diversão porque já nem gosto deles tanto assim.
Culpa tua.
Levaste-me para dentro do teu mundinho perfeito. De diversão sem álcool, de risadas sem sexo, de cafés, lanches e idas à praia sem surf.
E agora que já me estava a habituar. Já sabia os nomes, os sítios e as historias. Agora que eles até me achavam piada.
Agora vais embora. E o pior. Finges que não vais. Fazes planos para Abril, Maio, Junho. Fazes planos para Dezembro e para 2010.
Cínica. Falsa.
E tudo isto, para dizer que tenho um problema.
É que gosto de ti. Demais.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
1 comentario:
ohhhh!quem? =)
(Pergunta inútil, não é?)
Publicar un comentario