Dizem que ele vai receber o prêmio Nobel, que é um geniozinho, um intelectual reprimido, o futuro ministro da saúde.
Isso é para os outros. Para mim ele é o companheiro de viagens intermináveis de ônibus, de almoços no PF da esquina, de queijo coalho assado na brasa.
É desligado, atrapalhado, desengonçado. É aquela pessoa com quem podemos ficar durante três horas conversando sobre nada e no final concluir que tivemos uma conversa instrutiva.
Ele é o cara te que liga e diz “vamos no cinema?”, “quando?” pergunto eu, já com a agenda na mão “Agora, vou ai te pegar”.
E depois disso, se segue uma noite de conversa fiada, cinema e um barzinho qualquer. E no dia seguinte o celular toca: “Pô Má, são 9 da manhã e você ainda não acordou?”
Acho que é isso que faz dele o irmão promissor e de mim a “filha adotada”.
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1 comentario:
patinho feio
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