Dizes que não queres falar. E eu respeito.
Mas e se eu perguntar só assim ao de leve?
- Já te disse que não quero falar.
Desculpa. Eu respeito. Estava a ser invasiva. E isso não quero ser. Não. Isso não.
Mas eu não sei falar de outra coisa. Porque é só nisso que eu penso. Naquilo de que tu não queres falar.
E então não falo sobre nada, porque qualquer assunto seria um desvio ao tema principal. E tu nada respondes. Não queres, já sei. Eu respeito.
Mas a verdade é que não respeito coisa nenhuma. Porque quero mesmo saber. Porque me preocupa.
Mas não pergunto, nem comento. Porque tens direito a não querer falar. Tens esse direito, mas eu não o respeito.
E então pergunto.
Dizes que estás bem. Eu não acredito. Mas não insisto. Nem contesto.
E caímos na monotonia de pergunta e respostas ocas. Em que tudo o que dizem é: fala comigo, por favor, daquilo que não queres falar.
E mesmo assim não falas. E eu respeito.
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1 comentario:
Querida Marina
Estive lendo teus escritos de traz pra diante e vinha pensando que maravilha que maravilha vou escolher algum pra mandar um recadinho pra Má...qual deles? qual deles? até que caí nesta maravilha das todas outras maravilhas e tive que parar pra te dizer que remédio?
bjinhos, Regina
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