Penso naqueles dias em que a vida era um constante count-down de sacos de goma e museus de ciência. Olho à minha volta e estremeço com os sorrisos derretidos de felicidade, com os lugares comuns de satisfação, com os meus pés, sozinhos, metidos debaixo da areia.
Agora tudo o que eu queria era sair, libertar-me destas amarras de material indestrutível. Construir um novo eu, um que soubesse voar longe e regressar com as suas conquistas. Quero ser pássaro predador, mas há algo que me prende à terra, uma coleira incómoda que amarra as minhas asas e diz-me baixinho que a liberdade é sofrimento.
23 abril 2009
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