Quero fazer-te uma rasteira e rir-me de ti quando caias ao chão. Quero mostrar-te a língua e cuspir-te bolhas de saliva. Que vontade de puxar-te os cabelos e mandar-te migalhas de pão à cabeça.
Não quero mais ser prudente, nem razoável. O meu corpo está inchado de tanto engolir os insultos que ensaiei na minha cabeça. E assim ando pelo mundo, deformada como um balão amargurado que voou da mão de uma criança.
Então hoje decidi que não quero mais ser balão. Por um dia, pelo menos por um dia, serei eu a criança.
08 junio 2009
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