Era uma competição de carrinhos de supermercado, uma tarde de madeira junto ao mar. A cidade estava de férias e as sardinhas tinham sofrido uma repentina chacina. O mar mais vazio e o estômago mais cheio, diriam os radicais.
A mesa de jantar do senhorio que nos maltratou, a cadeira roubada do liceu enquanto a menina bonita distraía o segurança. O plano perfeito para aniquilar aquela estante lá de casa que a bisavó deixou-nos no testamento. Tudo teria finalmente um objectivo nobre: aquecer os corpos ébrios de estudantes festeiros, trabalhadores ressacados e desocupados em busca de evasão.
Ajudaram a queimar os pés de desejos e a iluminar os brindes a um futuro melhor. Testemunharam as juras de amor eterno e os arrependimentos de dia seguinte. As zangas sem sentido e aquela paixão encontrada numa noite sem dormir. Com as horas, o fogo transformou-se me fumo, esse perfume que tatua os corpos na famosa noite de San Juan.
28 junio 2009
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1 comentario:
a noite de san juan! é bem famosa! aposto que foi uma festança =)
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