05 octubre 2007

Sim! Sim? Sim.

Quando te sentires vazio, bebe água, isso deve manter-te cheio por uns tempos.
Às vezes acho que tenho buracos.
Embriagada no mundo das letras e das frases simples, das histórias e dos personagens. Na missão e no dever.
Entregue, como criança mimada, a este lugar onde as pessoas insultam a gramática, aterrorizam a cultura, matam à facada a ambição.
Onde tudo é baixo e tudo é pouco. Onde querem mais e mais dos medianos de saltos altos.
Abandonada neste emaranhado de emoções e sensações físicas, de rolos de pensamento sem fim, de tremeliques e piripaques ao sabor dos orçamentos.
E um sim é tudo o que eu espero a cada vez que me queixo das costas, que resmungo com o tocar do despertador, que grito com o empregado público, que degluto os alimentos tristes e deprimidos.
Os índios civilizados confundem o “sim” com o não e o talvez. A comunicação torna-se mais difícil.
Só espero que isto tudo não seja uma grande partida.

1 comentario:

Anónimo dijo...

SIM!!!
(percebo percebo percebo)

saudades...