04 enero 2008

Sim

Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.

Ricardo Reis

3 comentarios:

Anónimo dijo...

Primeiro que tudo:

Não vou explicar nada
O poema é explicito em si
Ficaste com a impressão errada
Este não era sobre ti

Mas toda essa incerteza
Todos esses trejeitos
São a prévia beleza
de ser destinada a grandes feitos

;)

ps: continua a escrever*

Anónimo dijo...

NÃO! Eu acho que NÃO!
Se quiseres mesmo com muita força, então podes tudo!

p.s- ena! conheces o Ricardo Reis! E ele está apaixonado por ti! E olha que nem a Lídia (era Lídia que ela se chamava não era?) com as pernas à mostra à beira do rio conseguiu tal coisa! ;P

Anónimo dijo...

minha querida pseudo tu sabes como e que isto funciona! e como no waki waki ha que experimentar!!! mesmo que se caia, ha que voltar a tentar!!
btw, grande nivel receber um comentario do tio reis ;)
bjo