E, quando parece que a vida se está a encaminhar outra vez, tremo. Tremo e temo por aquilo que posso não vir a ser. Pelos sonhos a cair do penhasco, a escorregar, ribeira abaixo, encharcados de frustração molhadas. Assusto-me com um futuro negro, sombrio, insatisfeito e acomodado. Arisco-me e duvido as decisões que tomei. Repergunto os sins e nãos que deveria ter gritado.
Mas, naquele futuro distante, já não há meia volta volver, pára o disco e toca outro. Vejo-me atrapada nos impulsos de uma jovem ambiciosa, afogada num mar de sonhos não concretizados, numa “vocação” inventada em noites de luar na fogueira de uma praia qualquer.
E depois paro, levanto-me, acordo desta espiral negra que me põe palitos nos olhos durante as profundezas da madrugada, respiro fundo e penso: foi só um pesadelo. Mais um pesadelo.
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3 comentarios:
Eu também, eu também!
e eu, eu também.
acho q é normal. espero que seja.
Vai correr tudo bem! Tu e a Inês vão dar-se bem, tenho a certeza.
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