Olhos vermelhos a jorrarem água; calças rasgadas manchadas de sangue; sorriso insano a transbordar raiva.
Perdido entre os andares alinhados, assobiando na escada de mármore à procura de alguém para o salvar.
Não era uma causa perdida, gostávamos de pensar em silêncio. Mas foi então que o vimos com os seus tiques nervosos, com a sua face desfigurada, com os seus olhos rosados sobressalientes. Urrava iras antigas, lacrimejava dores futuras.
Tive medo.
Batia as mãos com violência e chorava como uma pequena criança; tentava construir frases mas tropeçava, desesperadamente, em cada palavra. Tentava caminhar com os sues ténis pendurados na mochila, mas caía escada abaixo e tocava, desajeitadamente, na porta errada.
Perdido mais uma vez, voltou a assobiar.
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