As viagens são parêntesis saltitantes em festas de histeria alegre. São passeios ao vento em tardes de verão à beira rio.
As viagens são toques escondidos e fugas de covinhas cúmplices e passageiras.
Os olhares circulam nos corredores com pantufas invisíveis e insonoras que deslizam no chão impecável do quarto cuidadosamente trancado.
O segredo é um menino maroto que quer voar e pousar num ombro proibido. Ele insiste em instalar-se nos carros, nos colchões, nos copos e nos elevadores. Ele ri-se e goza connosco do alto da sua ironia sapiente.
Vamos fugir e viajar num segredo sem fim de línguas aldrabadas e noites de bebidas coloridas. Vamos caminhar até não termos mais sapatos e a banda sonora da nossa vida resumir-se a momentos.
Arrepios de solidão futura, lágrimas congeladas no profundo da alma.
No presente, apenas uma certeza.
A minha casa vai ter três assoalhadas e vista para o mar.
E todos os dias ao jantar vou beber água com momentos poliglotas e inesquecíveis.
E nunca irei desidratar.
Fecha parêntesis.
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