Quero beijos rápidos e barulhentos daqueles que dão piquinhos na pele e furam o casaco preto. Quero abraços e olhares de deslumbre.
Mãos dadas a passear ali, naquele caminho de nenhum lugar, na rua esburacada que mais parece saída de um conto-de-fadas.
O céu mistura-se com o cor-de-rosa do vento e dança nas nuvens voadoras salpicadas de estrelas.
E no meio desta paisagem ilidica de ambiente campestre, pelo amor suave e terno da relva molhada nos pés tatuados, ele surge.
Afaga os cabelos e olha com pupilas carinhosas enquanto acaricia as mãos.
São momentos fotográficos de uma paixão passada em sentimentos cúmplice de olhos de azeitona.
A mesa derrete de inveja daquela felicidade latente que transborda da espuma do capuccino acabado de chegar.
Irremediavelmente sonhadora fecho os olhos e procuro uma brisa de vento que me diga ao ouvido, “tudo isto é realidade”.
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