A vida são testes de matemática feitos sem calculadora.
Há muito que o ratinho deixou de nos ajudar a resolver problemas existenciais e que o zero deixou de ser apenas um conceito vazio.
A vida não é fácil, todos sabem disso.
São chegadas e partidas, com lágrimas e emoções.
São dramas mexicanos contados debaixo de um cobertor macio.
As pessoas vêm, abanam-nos a rotina, instalam-se nos nossos recantos, integram a nossa família e depois vão-se. Deixam rastos de migalhas de chocolates, deixam caras e caretas.
E ficam as fotografias eternizando os momentos dignos de flashes. Fica a solidão. Outra vez.
Não quero mais visitas, nem sorrisos, nem perfeição efémera.
Agora é tudo ou nada, digo eu.
Dêem-me uma calculadora, e façam-me racional. Formatem-me a cabeça e digam-me que a felicidade fugaz não é uma droga viciante e perturbadoramente degradante e degenerativa.
Por favor.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
No hay comentarios:
Publicar un comentario