Há dias de sol e dias de chuva. Há dias de certezas e dias de dúvidas.
Há dias em que sorrimos no abraço acolchoado de um perfume familiar. Há dias em que apetece usar uma voz que se dissolve no vento e falar numa linguagem de ditongos monossilábicos.
Voar entre letras de músicas cantadas em dois tons e passear por entre castelos abandonados de fantasias de futuro.
Vou correr pelo campo com os sapatos desapertados (por causa dos calções) e deitar-me por cima da das pedras que fazem doer as costas.
Nesses dias não tem mal ser lamechas nem fazer planos utópicos de viagens à lua ou, quem sabe à Tailândia. Não tem mal gozar com os vizinhos nem contar segredos proibidos.E como os dias de certeza são tão raros. Nesses dias até podemos comer um pudim de leite condensado e pensar. Não tem mal
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