Foi só um jantar.
E tanta coisa mudou.
Havia aquela mais séria, que rebolou de língua enrolada e copo na mão. A sorridente que confessou a alegria de amores recém descobertos em terras esquecidas. O menino das camisas que se descompôs em passos deslizantes de dança, entre histórias de conquistas e de corredores estudantis.
Não havia mulheres interessantes e bonitas ao mesmo tempo. E essas já estavam ocupadas. Mas isso é outra história. Uma sobre pessoas fúteis.
Houve sorrisos enviados pelo correio, confissões de amor e uma ou outra traição. Sem julgamentos. Pelo menos não muitos.
O álcool da concorrência tornava-se comunitário e as músicas resultavam em grandes abraçados sem jeito, seguidos de passos de dança tropeçados e uma gargalhada abafada pelo novo hit espanol. Desconhecido. Mais uma vez.
E aquele que antes era a autoridade em cima do estrado, baixou até nós em piadas desrespeitosas, discussões mais ou menos agressivas e lágrimas de risadas estridentes.
E tinha sido só um jantar.
Mas tanta coisa tinha mudado.
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