As decisões são difíceis e morosas, são peixes na água que teimam em não se afogar.
E o momento de espera é um tortura. Olhos que não podem piscar, pingos de água que massacram os ouvidos.
Mas finalmente a decisão acontece.
E em alguns segundos a nossa vida muda.
Acabaram-se as dúvidas.
Agora é fácil fazer um telefonema. Dizer, entre gargalhadas, que está tudo bem. E está.
É estranho ver como acabaram as preocupações, as crises de meia-noite, as dúvidas sentimentais que atormentaram os sonhos de princesa.
Já não te peço para ires embora de mim.
Quero que fiques como memória de bons tempos passados. Como recordação de infância acompanhada de um sorriso nostálgico. Foi só um telefonema.
Fica.
Com o teu jeitinho esquisito de personalidade múltipla. As indecisões e os passeios de vento pequenino. Agora já não faz sentido pensar, porque está tudo dito.
As ruínas serão sempre nossas e as músicas, de macacos saltitantes em viagens às escondidas, são a banda sonora de uma história tímida.
E não há mais ninguém.
Os alguéns explodiram em momentos de revelação absoluta. Ficaram as saladas e a comida que se deixa no prato. A superioridade grátis de labirintos coloridos.
E hoje apetecia-me fugir. Com a Beatriz e o Diogo.
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5 comentarios:
=D uffa, ainda bem!
(pergunto-me se a Beatriz e o Diogo são como o João e a Sofia...)
quero saber quem foi e qual foi esse comentário censurado hahaha
um comentário censurado??? que misterioso.....
Uma sugestão musical: a canção «Little Wind», de Roger Dean Young.
(devem ser)
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