Há experiências que nos fazem crescer e aquelas nos fazem gritar. Há experiências que nos fazem querer fugir e aquelas de têm gosto de quero mais.
Há dias em que nada se passa e o sol brilha azul no nevoeiro das montanhas, há dias em que o casaco queima, a comida cai, o telefone toca, os olhos molham-se, o estudo não rende, a faculdade está fechada e a porta não pára de se abrir.
Há dias de calças largas e óculos sujos de tanto ver, em que as costas doem e falta uma posição, um local, um amigo, uma conversa perfeita. Depois há aqueles dias… aqueles dias… que queremos cheguem rápido, que passem devagar, que corram saltam e gritem. Porque são esses (para quase todo o comum mortal, carne-osso-musculos, de vida quotidiana e dias controlados pelo relógio) os dias decisivos, as jornadas onde a língua se confunde de tanto falar, e o lábio reclama de tanto sorrir.
Mas há aquelas experiências intensas, onde até o leite quente ao fim da tarde e os programas de adolescentes à hora de almoço resultam em cumplicidades surpreendentes que sabem a molho picante com arroz cru e a salada sem tempero com massa de molho enlatado.
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