Vinha estramente feliz passeando pela rua. Esbarrou em mim e deu-me um abraço apertado. Não largou mais.
Ele falava palavras (revoltantemente) sábias. Defendia as mesmas teorias inconsequentes de sempre e fazia-me rir lágrimas de revolta e alegria.
Era bom.
Caminhámos entre prateleiras de sentimentos confusos e coloridos que mais pareciam um supermercado barato. Trocamos cromos e estojos de pintar. Rimos e chorámos sentimentos instáveis.
E no fim, quando o autocarro chegou, fiquei confusa. Era o 52, disse, e eu confiei nele.
Mais uma vez.
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