Nas ruas de Inverno encontro a solução. Tudo se torna mais claro, acolhedor, difícil de negar. Rendo-me aos encantos daquela cidade nocturna. Perco-me imaginariamente por ruas e avenidas quadradas e entrego-me à imponência dos sentimentos extraídos da pedra restaurada das arcadas iluminadas. È naquele momento que tenho a certeza. È ali que a solidão vai passar.
Deixo-me embriagar por garrafas díspares e coloridas, deixo-me levar por cantigas e amigos sorridentes.
São sentimentos intensos de desespero, êxtase, choro e palhinhas gigantes. São toques que fazem estremecer, intimidades que duram segundos, abraços e declarações. São confissões e são mentiras. São amigos e são lágrimas que não cessam de lubrificar os olhos.
Dói-me a cabeça, preciso beber água.
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