29 mayo 2007

poesia urbano-decadente

A minha vida é uma poesia urbano-decadente de dramas sequenciais e felicidade exaustiva. Sorrisos de alerta em espelhos do carro, toques de intimidade de vidas outrora divididas.
São olhares e carícias de amores proibidos. São problemas esquecidos ao sabor de bebidas azedas tomadas com gelo e palhinhas coloridas. São noites de decadência amarela adornadas com línguas díspares e confusas.
São história e mais histórias.
A minha vida é um extase deleal de mentiras e ilusões. É um caminhar contente de pulinhos e abraços. Um nervoso miudinho de portas que se abrem com malas pequeninas.
E heis que eles aparecem e refrecam a minha memória com chocolates esquecidos e bebidas alegres. E a minha vida transforma-se. E a minha vida são eles.
São passeios e sagas turisticas, são museus e manhãs de remelas e pijama.
Quero mudar de língua, quero viver para sempre neste labirinto de flashs coloridos e transportes urbanos em greve. Quero embebedar-me nesta poesia de poluição e buzinas inaudíveis, neste emaranhado de fumos e gordura que escorre lentamente pelo amburguer de chocolate.
E, afinal, a felicidade existe e está escondida em potes de nutella e garrafas de sumo de limão.

3 comentarios:

Anónimo dijo...

hehe....cute.

Anónimo dijo...

"sumo de limão????"........não é bem "sumo"....hahaha. uadeira!

Fátima dijo...

ai nutella, que vontade =X