A razão é feita de lápis e papel rasgado, de gelatina de morango, de plasticina amarela.
É tão fácil manipulá-la.
É invadida por uma maré de recordações e sentimentos felizes, por filmes encantados e sorrisos de tangerina.
De repente o mecanismo da balança quebra e o prato sobe, sobe, sobe.
Voa por entre porquinhos e tesouras, pulseiras espalhadas ao acaso na cama. Músicas e abraços.
Lá fora chove e o sabor a tangerina mantém-nos acordados a fazer piqueniques de papel e a contar histórias reinventadas. Os filmes vão passando distraidamente enquanto o cabelo insiste em despentear-se.
A razão não vale nada, nem as palavras de incerteza ditas em forma de recital.
Só sei que hoje não está sol mas eu queria ir comer um gelado.
De tangerina.
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1 comentario:
n percebo....como é que se põe uma barreira á partida a essas sensações...
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