As diferenças gritam e exclamam e goleiam na baliza oposta. Dizem que não conheço o suficiente. Pode ser.
Sou demasiado eu mesma na minha concha, no meu pé e meio de distância, com sorrisos e carinhos corteses. Sou fugidia nas brechas e nos silêncios. Sou sombra estrangeira que observa e pensa.
O olhar altivo e brioso de quem é mais, de quem pode ver de outra maneira. E a mistura é difícil e é emproada, porque entoam os olhares de quem partilha do mesmo mundo. E sem erro, nem dúvida, batem naquela parede invisível, tão morosamente erguida. Esmagam-se e ensanguentam-se. Porque ali só passa quem souber. E saber é reconhecer o parco, limitado espaço.
Há valores e há listas. E há futuro, futuro.
Às vezes acho que o presente é efémero. E outras vezes quero guarda-lo para sempre no meu congelador.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
No hay comentarios:
Publicar un comentario