Eu tentei apressar-me. A sério.
Mas há sempre tantas coisas a importunar o caminho. Os radares a detectar a velocidade, a gasolina que teima em faltar, o autocarro que demora sempre a vir. Às vezes parece que o casaco não combina com os sapatos ou que os brincos não vão bem com o colar.
Há dias em que acordo e tenho um olho maior que o outro, uma perna mais comprida, uma unha que se partiu.
E esses dias são inúteis. São dias de espera.
Parece que tudo anda mais devagar e é tão difícil tomar decisões. Turbilhões de ideias que salpicam todas as partes do corpo. São coloridas e retalhadas, saltam e escorregam pelas curvas e declínios de uma pele queimada.
Nesses dias os pensamentos brincam com a minha cabeça, fazem puzzels impossíveis, correm e escondem-se das chaves dos enigmas.
E não consigo andar.
Desculpa se me atrasei.
Mas parece que foi preciso uma eternidade para chegar aqui.
Mas há sempre tantas coisas a importunar o caminho. Os radares a detectar a velocidade, a gasolina que teima em faltar, o autocarro que demora sempre a vir. Às vezes parece que o casaco não combina com os sapatos ou que os brincos não vão bem com o colar.
Há dias em que acordo e tenho um olho maior que o outro, uma perna mais comprida, uma unha que se partiu.
E esses dias são inúteis. São dias de espera.
Parece que tudo anda mais devagar e é tão difícil tomar decisões. Turbilhões de ideias que salpicam todas as partes do corpo. São coloridas e retalhadas, saltam e escorregam pelas curvas e declínios de uma pele queimada.
Nesses dias os pensamentos brincam com a minha cabeça, fazem puzzels impossíveis, correm e escondem-se das chaves dos enigmas.
E não consigo andar.
Desculpa se me atrasei.
Mas parece que foi preciso uma eternidade para chegar aqui.
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