A vida é uma festa de momentos inesperados. São gargalhadas e sorrisos fortuitos, são confetes e serpentinas jogadas ao acaso no ar de uma noite de ventania.
Há coisas que não podemos controlar.
Cumplicidades de auditórios super-lotados, piadas internas de um círculo demasiadamente fechado para ser penetrável. Conversas de anos que já se foram, de uma inocência já perdida, de um entusiasmo gasto pelo dia-a-dia.
Mas naquela noite, a tão esperada, criticada, sonhada, esquecida, falada noite, tudo foi diferente.
As pessoas eram bonitas e brilhavam com cores cintilantes. A conversa fluía num curso de ping-pong de sentimos e copos com fruta. As pessoas não eram os estranhos de outrora, os desconhecidos das pautas dos testes.
Não queria chorar, nem sentir saudades. Não queria dizer que foi bom e que nem detestei assim tanto. Não queria admitir que…
Mas a verdade é que os nomes saltaram das bocas das pessoas e materializaram-se em caras e recordações. E em apenas algumas horas, tive a certeza de que a vida é feita de momentos.
Fugazes os momentos. Voam e rodopiam no carrossel dos sentimentos.
Não deixei de abominar o mundo, nem de fazer caretas aos professores, mas a partir de agora, sempre que o fizer, lá no fundo vai haver algo que me diz “não sejas rabujenta”.
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4 comentarios:
"toda a gente sabe que por dentro isso é tudo mumumumu" ;)
marina da casinha na estação. odeio-te por me tentares fazer chorar agora. :|
Parabéns!!!
Shall we dance?
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