Acordar e sentir a cama preenchida, espreguiçar sorrisos e esmagar a almofada de felicidade. Dançar e cantar melodias foleiras.
Suspirar e corar a cada lembrança, a cada recordação, a cada vibrar da mesinha de cabeceira. Ter a certeza de que sim e de que muito, de que profundamente e absolutamente estamos a fazer a coisa certa.
Saber que cada pensamento é correspondido e que o silêncio é acolhedor quando vivido a dois num eterno acarinhar de narizes.
O roçar da barba faz piquinhos e arrepios, os beijinhos são silenciosos porque não se pode fazer barulho no cinema. E às vezes, sem mais nem menos, uma mão encontra a outra. Aperta-a, quase cortando a circulação, e diz, em forma de acto, que aquilo é de verdade. Belisca-me, não parece real.
“O amor não é o vício”, diz Chico Buarque, pois eu acho que sim.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
2 comentarios:
marina, hai qualcosa da dirmi????
Laëtitia
O melhor vício. em que engordamos de sorrisos, ficamos embriagados de ternura e tão "high" que até vemos o céu.
Adorei
Publicar un comentario