O sol arde e queima as gotas de suor dos poros bronzeados. É verão.
E no verão apetece dançar no meio da rua, saltar muros e vedações, espreguiçar um sono que não acaba.
Vou fugir daqui na estrada de terra que suja o carro e salpica os pés de alcatrão.
É tão ténue a linha entre a plenitude e a tortura.
A felicidade dói fraquinho, como pingos de água que caem espaçadamente. Já chega de sofrer.
A alegria aperta a mão com força num olhar confidente, gargalha de comentário inofensivos e arrepia a pele em músicas que encaixam na história.
A areia entra nos cabelos com cambalhotas de ondas inesperadas. O sol arde e solidifica o momento numa fotografia de céu azul.
Não há óculos de sol, e os jogos de cartas têm uma nova forma.
O Verão chegou, e com ele a plenitude perfeita da cumplicidade trabalhada. Aquela que sempre existiu.
Amanheceu Inverno e, de repente, a nuvem preta trouxe consigo recordações de bolachas de chocolate. Mas comi uma fruta. Porque é verão e quando o sol bate não há espaço para calorias. (nem recordações)
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1 comentario:
"A areia entra nos cabelos com cambalhotas de ondas inesperadas. O sol arde e solidifica o momento numa fotografia de céu azul.
Não há óculos de sol, e os jogos de cartas têm uma nova forma"
ooohhhh =,)
HAHAHAHA
(misto de comoção e gargalhadas)
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